terça-feira, 1 de novembro de 2011

Filo Poriferos


Esponjas
Essencialmente marinhas, dos mares árticos até os tropicais, vivem desde a linha de maré baixa até profundidades de 6.000 metros. Incapazes de movimento e com o aspecto semelhante ao de várias plantas, apresentam o corpo poroso com formato e coloração variados e tamanhos que vão de 1 mm a 2 m de diâmetro. Fixam-se a rochas, conchas e outros objetos sólidos. Apresentam um esqueleto de sustentação formado de fibras irregulares de espongina escleroproteína contendo enxofre, daí o odor desagradável após algum tempo fora da água, combinadas com espículas calcárias (esponjas calcárias) ou silicosas (esponjas de vidro). A título de curiosidade, a esponja comercial, usada no banho, é o esqueleto flexível (espongina) de uma esponja marinha com todas as partes vivas retiradas. Em algumas espécies, mais evoluídas, as espículas estendem-se para fora da superfície do corpo produzindo uma aparência cerdosa. Seu epitélio externo, formado por células finas e chatas, pode secretar substâncias químicas irritantes (peçonha) para a pele humana.

http://www.colegioweb.com.br/biologia/a-importancia-para-o-homem.html

filos platelmintos

Os vermes apresentam considerável progresso em relação aos poríferos e celenterados. Podemos constatar isso caracterizando os platelmintos: trata-se de animais de simetria bilateral, triblásticos, acelomados, com sistema nervoso centralizado, sistema digestivo incompleto e dispondo de sistema excretor e gônadas permanentes.

Compreendem cerca de 15.000 espécies, a maioria da classe Trematoda. Possuem o corpo achatado dorso-ventralmente. A maioria das espécies é parasita, vivendo no trato digestivo de muitos animais, especialmente vertebrados. Os de vida livre encontram-se nos mais variados ambientes: em todos os mares, na água doce e mesmo na terra, onde preferem a umidade encontrada sob pedras, troncos podres e cascas de árvores. Os platelmintos marinhos de vida livre, que freqüentemente exibem cores vistosas, são carnívoros e saprófagos; vivem também em locais protegidos, geralmente embaixo de pedras e seixos, em fendas e entre algas. Os que parasitam organismos marinhos, como peixes, podem ter um impacto econômico negativo.

Os Turbelária são de vida livre, apresentam o corpo achatado dorso-ventralmente, ovalado ou alongado, comumente com projeções cefálicas; usualmente têm boca em posição ventral e não possuem ventosas. A epiderme é ciliada e rica em glândulas mucosas. Os Trematoda, todos parasitas, são também achatados dorso-ventralmente, o corpo é ovalado ou arredondado, revestido por uma cutícula (sem epiderme ou cílios) e com uma ou mais ventosas para fixação. Subdividem-se em duas subclasses: Digenea, com cerca de 11.000 espécies, endoparasitas de todas as classes de vertebrados e Monogenea, com cerca de 1.100 espécies, a maioria ectoparasitas de vertebrados aquáticos. Os Trematoda marinhos são comuns em brânquias e na cavidade bucal de peixes. Copepodas parasitas também têm tremátodes parasitas. Os Cestoidea, com cerca de 3.400 espécies, têm o corpo despigmentado, sem epiderme ou cílios, mas revestido por uma cutícula. A região anterior possui estruturas de fixação: escolex, ventosas ou ganchos. São todos endoparasitas, geralmente com hospedeiros intermediários, os adultos no intestino de vertebrados de todas as classes.

Um dos mais conhecidos platelmintos é a planária (Dugesia tigrina). Ela será o exemplo considerado no estudo das características gerais desse filo. Os platelmintos parasitas apresentam alguns aspectos bastante peculiares, próprios dessa forma de vida, e serão abordados oportunamente.

Fonte: www.pucrs.br